Descubra quais os fatores de risco que o podem levar a desenvolver uma trombose venosa.
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O corpo possui sistemas de circulação de veias superficiais e profundas e ambos podem sofrer a formação de coágulos sanguíneos.
A formação de coágulos constitui uma função natural do corpo que permite parar uma hemorragia após um corte.
São aglomerados de partículas do sangue semelhantes a um gel, com plaquetas, fibrina e filamentos de proteínas que trabalham juntos para aderir à parede do vaso sanguíneo e bloquear a extravasão de sangue. A coagulação é uma função que salva vidas, mas, se ocorrer de forma desnecessária, pode ter consequências graves.
Quais os fatores de risco?
Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento de trombose venosa, principalmente dos membros inferiores. Outros casos não apresentam causa definida (trombose venosa idiopática). Saber quem pode estar em risco permite um diagnóstico e tratamento mais precoces e uma evolução mais favorável.
História prévia de trombose venosa - cerca de 30% dos doentes apresentam recorrência;
História familiar de trombose venosa;
Idade – o risco aumenta com a idade e é mais comum em pessoas com idade superior a 60 anos;
Doenças genéticas/trombofilias como o fator V de Leiden ou anticorpo antifosfolipídico;
Períodos de inatividade prolongada (voos, viagens de carro, internamentos, paralisia) – os músculos não contraem e eles são necessários para ajudar o sangue a circular;
Após trauma ou cirurgia;
Gravidez, pelo aumento da pressão nas veias dos membros inferiores;
Contraceptivos orais e tratamentos de substituição hormonal;
Obesidade;
Tabagismo;
Cancro/Quimioterapia – aumentam os fatores no sangue que contribuem para a formação de coágulos;
Insuficiência cardíaca – o coração tem menor função e aumenta a pressão nas veias;
Doença inflamatória intestinal;
Varizes – aumentam o risco de trombose venosa superficial;
Após colocação de cateteres venosos ou pacemakers;
Infeção por Sars-Cov-2 – associada a alterações da coagulação.
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